terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Janeiro estarei de novo por cá

Já passaram alguns meses que embarquei neste novo projecto. Um blog onde de azo aos meus devaneios. Cada dia que passava ficou mais interessante, e com as dezenas de mensagens pessoais que recebi deram-me um maior alento para continuar. Este mês em Dezembro, o blog não tem sido actualizado.Os motivos são: Estive de ferias, e bem merecidas, e integro um novo projecto. Uma nova platafoma de comunicação, que espero qeuue revolucione a meneira de cuminicar no nosso concelho. Ainda está numa forma embrionária, estimo que  até ao fim do mês estará concluído.  Vou deixar um dos poemas, que eu  admiro com a promessa que em Janeiro estarei de novo por cá.
A todos muito obrigado, e como a quadra o exige.
Boas Festas

"Ele em mim não manda nada
porque ele é um ordinário que não presta pra nada
pra mim...
Mas digam-lhe isso a ele mesmo,
ele pra mim não conta pra nada porque ele é uma merda
Ele não percebe nada disto...
Ele só está aqui pa carregar ordens...
Mandar? não. Trabalhe!

O povo, unido,
jamais será vencido/
Yeah, não sou licenciado nem recenseado,
com paciência, há-de aparecer alguém credenciado, com
moral/
Que me faça votar, me faça lutar, me faça notar,
e faça esgotar a campanha eleitoral/
Por enquanto é só comédia, many manipula os média,
que se excedem a assustar o nosso povo com medo/
Eu não voto, eu boicoto, mas crio as horas nocturnas,
sei qu'é o meu futuro, mas não vou acordar cedo/
Pa pôr um voto nulo ao eleger um chulo ou um cherne,
ou quem governe só com charme mas num mês dá um
terno/
e tropeçam, mal começam quando quebram a promessa,
não me peçam interesse, vocês não se interessam/
Eu não preciso de reflexão eu já, tou decidido,
eu só voto na verdade e não a vejo em nenhum partido/
A minha previsão é o privilégio garantido,
para um puto no colégio "onde é que tá'lgum
conhecido?"/

E eu sou - a percentagem qu'a sondagem nunca mostra,
eu sou - a mente exausta da miragem mal composta/
eu sou - a indiferença e a insatisfação,
eu sou a anti-comparência, eu sou abstenção/


Pra muitos é defeito, é de facto imperfeito,
e o respeito vem de fato pó eleito logo/
Pra mim é mais um cromo que só me vai dar um défice,
só me vai dar a fome quando eu só quero é peace/
e ó lefice, aperta esse apelo, é só loi-no não sou
boi, eu sou,
conforto no aborto de liberdade de escolha, mas só/
oiço é palavras sem acção, ponham uma rolha,
e acabem co'a brincadeira, putos arrebenta a bolha/
A linguagem não é crua e tendo mais remorsos,
e eu nunca vos vi na rua a não ser em arredores/
ou d'urso, o discurso é coincidência,
todos querem presidência pa ter nova residência/
É a minha impressão, o meu desabafo,
neurónios memorizam na televisão toda a cafe e o
staff/
limpa-vos a boca dos beijos que não convencem,
vocês vencem, já não pertencem ao povo, pensem um
pouco/
E comecem do início, de novo,
alterem e tirem ("o sacrifício do povo")/
E eu devolvo a indiferença pa foder partidos e
blocos,
eles é que tão em alta, a gente anda aqui a contar
trocos/
Tu és - justiça postiça que nos pisa a voz,
é o que nos diz a pesquisa dos bisavós/
Alguns dizem qu'o povo unido,
não será vencido e aí não duvido/

O meu pai era um homem inteligentíssimo
não devia nada a estes cabrões deste filhos duma
puta...
porque é qu'eles estudaram e eu não estudei?
porque é qu'eles têm mais estudos do que eu?
ai não sabes... porque já os pais deles eram mais
ladrões qu'o meu."

Sam the Kid

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Palavras para que?

"A UE corre o risco de afundar-se por os dirigentes e as instituições não demonstrarem capacidade nem estarem à altura para gerir a actual crise (…) Os dirigentes da UE já não falam de projetos globais, não têm visivelmente nenhum, apenas falam entre eles de dinheiro".


Mário Soares ao Expresso